A Irmandade Muçulmana descreve um autêntico massacre dos seus elementos, cometido pela polícia, e fala em 176 mortos. O ministério da Saúde egípcio tem um balanço diferente que refere 21 mortos.
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Os confrontos junto à ponte 6 de outubro no Cairo envolveram apoiantes e opositores do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi.
A Irmandade Muçulmana tem estado a atualizar o número de elementos do grupo mortos nos confrontos. A contagem vai em 176, mas muitos terão sido mortos a tiro pela polícia que, em determinado momento, interveio e disparou fogo real.
O ministro egípcio do Interior já desmentiu, entretanto, o uso de balas reaisa contra os manifestantes.
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Um jornalista da France Press contou pelo menos 37 cadáveres num hospital de campanha da Irmandande, o que desatualiza os números oficiais conhecidos, de 21 mortos, revelados pelo ministério da Saúde egípcio.
A polícia terá iniciado a intervenção para desativar os acampamentos dos militantes islâmicos que tem estado nas ruas nas últimas semanas, acusado os militares de terem levado a cabo um golpe de Estado para depor Morsi e perseguir a Irmandade Muçulmana.