Israel apresentou, este sábado, ao Egipto desculpas formais pela morte quinta-feira de três agentes das suas forças de segurança por um "rocket" disparado a partir de um avião, esperando assim por termo à crise diplomática bilateral.
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O pedido formal de desculpas, pendente de aceitação oficial pelo Cairo, foi levado em mão por um antigo embaixador israelita na capital egípcia, Shalom Cohen, devido à ausência do titular do cargo, Itzhak Levanon, de férias nos Estados Unidos, informaram os principais jornais israelitas nas suas edições electrónicas.
Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citadas pelo serviço de notícias YNet, disseram que o pedido de desculpas foi entregue e, sublinharam, «a crise parece ter sido ultrapassada».
Numa reunião com funcionários egípcios, que se prolongou por cerca de uma hora, Cohen reafirmou a vontade de Israel em investigar conjuntamente os factos de quinta-feira à noite, ocorridos depois dos atentados de Eilat, e que resultaram na morte de três agentes de segurança.
Segundo o governo egípcio, um avião israelita que perseguia dois presumíveis terroristas disparou na direcção de membros das forças egípcias, três dos quais morreram e um quarto ficou ferido.
O Cairo anunciou na madrugada passada que retirava o seu embaixador em Israel.
Já este sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto tinha apelado em comunicado para que Israel parasse os ataques contra a Faixa de Gaza, em retaliação contra os atentados de quinta-feira no sul de Israel.
Depois dos atentados em Eilat, em que morreram 15 pessoas, incluindo sete atacantes, a força aérea israelita realizou vários ataques contra a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento radical palestiniano Hamas, que fizeram pelo menos três mortos.