Foram abatidos pelas tropas israelitas, os dois principais suspeitos de sequestrar e assassinar três estudantes de Israel no passado dia 12 de junho na Cisjordânia.
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O exército confirma que foram mortos na última noite, numa troca de tiros durante uma operação nos arredores da cidade de Hebron.
«Durante a noite, Amer Abu Aisha e Marwan Qawame, - assassinos de Eyal, Gilad e Naftali - foram mortos numa troca de tiros com as forças de Israel», o porta-voz do exército israelita, Peter Lerner, confirmou a notícia desta forma na sua conta no Twitter.
Mais tarde, foi emitido um comunicado oficial a informar que as mortes dos dois suspeitos, membros do Hamas, ocorreram durante uma operação realizada durante a noite nos arredores da cidade de Hebron, na qual participaram efetivos do exército e dos serviços secretos, segundo a agência Efe.
Na nota informa-se ainda que foram detidos Bashar Kawasmeh, Mahmed Kawasmeh e Taar Kawasmeh, filhos do terceiro suspeito, Husam Kawasmeh, que já está detido, acusado de planear os crimes.
Guilad Shaer, Naftalí Frenkel e Eyal Yifrach desapareceram a 12 de junho quando regressavam a casa depois de mais um dia de aulas num colégio religioso. Os seus corpos foram encontrados três semanas depois num descampado, perto da cidade de Hebron.
A morte dos três jovens desencadeou uma onda de ataques racistas e atos de vingança contra os palestinianos em Jerusalém, que culminou com a morte de um jovem, queimado vivo e cujo corpo foi depois abandonado num bosque.
Seguiu-se um clima de tensão extremo que precedeu a ofensiva lançada a 8 de julho por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, que causou mais de dois mil mortos do lado palestiniano e 73 do lado do Estado judaico.