
epa08283622 A tourist wearing a protective face mask takes a selfie in front of the Duomo ('Cathedral') in Milan, Italy, 10 March 2020. In an attempt to stop the spread of the COVID-19 disease caused by the SARS-CoV-2 coronavirus, Italian Prime Minister Giuseppe Conte announced on 09 March the extending of coronavirus quarantine measures to the entire country, starting on 10 March until 03 April. It will be possible to move only for 'proven work reasons' or 'serious family or health needs,' he said. All public gatherings have been banned and people have been advised to stay at home. EPA/MARCO OTTICO
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Houve um aumento recorde de 368 nas últimas 24 horas.
O número de mortes em Itália devido ao novo coronavírus atingiu este domingo as 1809, o que representa um aumento recorde de 368 nas últimas 24 horas, segundo o último balanço divulgado pela Proteção Civil do país.
Há pelo menos 24.747 pessoas infetadas, mais 3590 face aos dados avançados no sábado, que apontavam para um total de 21.157.
A região da Lombardia, no norte do país, continua a ser, de longe, a mais afetada, com 1218 mortes e 13.272 casos.
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Nesta região, as medidas de contenção entraram em vigor há uma semana. Foram depois alargadas a todo o país, com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, a prometer que as mesmas produziriam resultados tangíveis dentro de duas semanas.
No entanto, as autoridades da Lombardia manifestaram a sua preocupação sobre a capacidade do sistema hospitalar para responder à propagação da pandemia do Covid-19, num momento em que a região contabiliza já perto de 800 pessoas em cuidados intensivos.
"Os números continuam a subir. Em breve chegaremos ao ponto em que não teremos mais camas para cuidados intensivos", alertou este domingo o governador da Lombardia, Attilio Fontana, em entrevista ao canal Sky, antes da divulgação do último boletim das autoridades.
Paralelamente, Giuseppe Conte assumiu que está a dedicar "grande atenção à situação na Lombardia" devido ao novo coronavírus e assegurou que médicos e enfermeiros vão ter material de qualidade, depois de se terem registado algumas críticas à qualidade das máscaras de proteção fornecidas para o setor.
"A nossa prioridade é permitir que médicos, enfermeiros e pessoal de saúde trabalhem com segurança, pois estão a trabalhar com coragem e abnegação para cuidar dos cidadãos. Estamos firmemente comprometidos em fornecer, dentro de um período de tempo muito curto, os dispositivos de proteção que lhes permitirão trabalhar com a maior segurança", afirmou o chefe do governo italiano.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19, foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de seis mil mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 160 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 139 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados.