O norte-americano Peter Theo Curtis foi libertado domingo depois de dois anos de cativeiro nas mãos de uma força considerada como o braço da al-Qaeda na Síria.
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O jornalista norte-americano Peter Theo Curtis regressou terça-feira aos Estados Unidos, dois dias depois de ter sido libertado por um grupo islamita rebelde na Síria, revelou a imprensa norte-americana.
«Estou tocado pelas palavras e pelas pessoas que vieram ter comigo hoje -- estranhos no avião, as hospedeiras e, mais importante, a minha família -- para me saudarem no regresso a casa», disse Peter Theo Curtis num comunicado revelado pela sua família à imprensa norte-americana depois jornalista ter chegado a Boston.
Segundo as Nações Unidas, o jornalista, sequestrado na Turquia, quando tentava entrar na Síria, há quase dois anos, foi entregue domingo aos capacetes azuis na localidade de Al-Rafid, na província síria de Quneitra.
Apesar da satisfação e do alívio pelo regresso do filho, a mãe do jornalista, Nancy Curtis, disse que este não se trata de um momento para celebrações, lembrando a morte do jornalista James Foley, decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico.