Sãs as primeiras detenções, depois de ontem o Governo ter declarado a Irmandade Muçulmana como «grupo terrorista».
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Entre os acusados de pertencer a um grupo terrorista está o filho de um alto responsável do movimento islamita.
Sete membros foram detidos em Alexandria, a segunda maior cidade do Egito, por um período renovável de duas semanas, enquanto os restantes 11 elementos foram presos em Zagazig, no delta do Nilo.
A polícia também deteve 16 suspeitos de pertencer à Irmandade Muçulmana pela distribuição de panfletos de apoio ao movimento islamita e de «incitamento à violência», informou também a agência Mena.
Momentos antes da divulgação da detenção dos militantes do movimento islamita, o general Abdel Fattah al-Sissi, chefe do Exército e o novo homem forte do Egito desde a destituição de Morsi, prometeu que o país «irá enfrentar o terrorismo».
«Não se preocupem e não tenham medo, iremos sacrificarmo-nos, o exército irá sacrificar-se pelo Egito e pelos egípcios e tudo aquilo que afetar [o país], iremos eliminar», declarou o general Sissi durante uma cerimónia militar, segundo um comunicado divulgado pelo porta-voz, coronel Ahmed Aly.
«Não deixem que estes horríveis atos terroristas vos afetem», disse o general, que também ocupa os cargos de ministro da Defesa e de vice-primeiro-ministro.