Muammar Kadhafi jurou, esta terça-feira, morte ou vitória na luta contra a «agressão» e disse que o seu quartel foi alvo de 64 ataques aéreos da NATO.
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A saída do complexo foi uma opção táctica, garantiu o general, que está a ser citado por uma televisão árabe.
A televisão Al-Orouba adianta ainda que o coronel, que liderou os destinos da Líbia durante mais de 40 anos, vai fazer uma comunicação ao povo líbio através de uma rádio local.
Entre várias citações que estão a ser feitas pelas agências internacionais, um porta-voz do regime de Kadhafi prometeu transformar a Líbia num vulcão que inunda o país de lava.
Estas informações surgem numa altura em que o paradeiro do general é desconhecido e no dia em que os rebeldes se anunciaram como vitoriosos.
O chefe do Conselho Nacional de Transição disse que mais de 400 pessoas morreram nos últimos dias, depois da entrada dos rebeldes em Tripoli. Destes confrontos terão resultado pelo menos 2000 feridos, segundo os rebeldes.
A principal figura do movimento, Mahmoud Djibril, proferiu estas declarações a partir do Qatar, onde participa numa conferência de doadores.
Também esta terça-feira, líderes tribais de Sirte, cidade natal do líder líbio, contactaram o Conselho Nacional de Transição para negociar a sua rendição.
Os rebeldes estão já a tratar da transição do poder de Benghazi, onde estava instalado nos últimos meses, para a capital, Tripoli.
O Conselho Nacional de Transição foi convidado para representar a Líbia numa reunião extraordinária do Conselho da Liga Árabe, sábado no Cairo, anunciou o primeiro-ministro do Qatar, Hamad Ben Jassem Al-Thani.