Em Itáilia, uma tragédia que foi mais que um acidente. China e Venezuela em conflitos (diferentes). Por cá, Sanções e Iraque. E mais umas medalhas a sair, sr. Presidente. As notícias da manhã na TSF.
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1. É melhor preparar mais umas condecorações, sr. Presidente. Depois de ontem ter chamado, fora de tempo, os medalhados do Europeu de Atletismo e o nosso herói da canoagem, Marcelo deve por os olhos no que se está a passar no Europeu de Hóquei em Patins. Os portugueses golearam ontem à noite a sempre favorita Espanha e preparam-se para seguir em frente como primeiros do grupo. Não tarda acabam as medalhas em Belém, não é?
A verdade é que Portugal nunca foi tão falado no mundo. Justo prémio para todos nós.
2. "Lisbon, we have a problem" . Como previsto, o Ecofin de ontem deu seguimento ao processo que pode levar a sanções contra nós e Espanha. Marcelo espera que seja uma "sanção zero" (não se sabendo se tem pronta medalha a Juncker se este cumprir o desejo), Costa promete contestação formal. Mas Catarina Martins diz que nem isso chega ao Bloco: é preciso reagir, disse Catarina Martins, sem ouvir o pedido de Santos Silva, o nosso MNE.
De Espanha também não vem bom casamento: enquanto Lisboa recusava novas medidas para convencer Bruxelas, Madrid avançava com promessas de aumento de impostos. E de nada serve a estatística oficial, que nos diz que a campeã dos défices excessivos é uma nossa conhecida.
A tudo isto, junta-se a chamada de Barroso, Portas e Sampaio ao Parlamento, 13 anos depois, para responderem pela intervenção no Iraque. E uma manifestação de polícias, marcada com 2 meses de antecipação (para setembro, portanto).
3. Mas, por cá, temos mais promessas bonitas. Como a promessa de devolução do IRS até ao final deste mês, vinda do Governo. Ou como o fim da apresentação quinzenal de desempregados nos centros de emprego, pela mão do PS e BE (notícia de hoje do Público).
4. Lá por fora, há desastres e muita tensão. Como o acidente ferroviário de ontem em Itália, já com mais mortes declaradas e causas apuradas que são muito pouco acidentais: um sistema de comunicações com mais de meio século; alguém que não ouviu uma comunicação e deu luz verde para o arranque de um segundo comboio; uma linha que não tinha nenhum dos sistemas de segurança modernos, como a travagem automática (para ler tudo aqui).
Temos também alertas da Igreja Católica sobre a situação cada vez mais preocupante na Venezuela. E uma tensão crescente no Mar do Sul da China - de que Pequim não abdica, nem depois de uma decisão judicial em Haia.
5. Mas hoje é dia de Theresa May, a nova primeira-ministra do Reino Unido. A missão é difícil, mas conta o Rui Tukayana que ela é uma resistente. E quem é que ela nos lembra?
A tudo isto que já lhe contei podia acrescentar o debate de Guterres na ONU (que nos orgulha). Ou a descoberta da vila mais antiga do mundo (talvez). Ou a polémica com o novo jogo "Pokemon Go", que já chegou até ao Museu do Holocausto. Até mesmo esta história do Nuno Guedes, que nos conta da descoberta dos "caçadores" do tsunami de 1755.
Certo, já estamos a meio de julho e as notícias não param. Mas é por isso que está cá a TSF. Para o informar a cada dia, a cada hora, a cada meia hora que passa. A cada minuto se passar por aqui.
Um dia feliz para si. Até amanhã!