Líbia: Autoridades detiveram 50 pessoas na sequência do ataque ao consulado de Benghazi
As autoridades líbias detiveram cerca de 50 pessoas na sequência do mais sério ataque a uma representação diplomática dos EUA em décadas, durante o qual o embaixador e outros três americanos morreram, noticia a agência France Presse.
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O número foi avançado pelo presidente do parlamento líbio, Mohammed al-Megaryef, numa entrevista ao canal de televisão CBS News.
O embaixador Christopher Stevens e de três dos seus colaboradores morreram na terça-feira na sequência de um ataque violento de militantes islâmicos contra o consulado de Benghazi (no leste da Líbia).
De acordo com as informações divulgadas pelo presidente do parlamento líbio, um "pequeno número" dos atacantes eram estrangeiros, alguns do Mali e da Argélia.
As condições caóticas na Líbia depois da queda do regime de Muammar Kadhafi vão complicar a pesquisa e os norte-americanos ainda procuram identificar quem esteve exatamente por detrás do ataque, por entre especulações sobre o possível envolvimento da Al-Qaeda.
Mas o governo de Barack Obama goza de boas relações com o novo executivo líbio, que autorizou os EUA a usarem aviões não tripulados (drones) e está disposto a cooperar em qualquer operação dirigida a militantes suspeitos, acrescenta a agência noticiosa, baseada em depoimentos de analistas e ex-dirigentes.