Com o combate à fraude e a evasão fiscal no centro do debate da cimeira, os lideres europeus chegaram a Bruxelas com uma nova mensagem política.
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O britânico David Cameron quer que a partilha de informações fiscais se aplique também às empresas.
«Temos de nos assegurar que as empresas pagam impostos. E isso significa colaboração internacional, partilha de informação fiscal. Estou a fazer como isso seja o tema da Cimeira do G8, daqui a um mês», afirmou David Cameron.
Para o primeiro ministro britânico, o combate à fraude e evasão fiscal ajudará a baixar impostos.
«Acredito em impostos baixos no mundo dos negócios, porque incentiva o investimento e o emprego. Quero que o Reino Unido seja um vencedor na corrida mundial», sublinhou.
O debate desta cimeira servirá para assegurar que a União Europeia adotará uma posição comum, numa matéria que está a ser coordenada a nível internacional.
A Áustria e o Luxemburgo têm estado reticentes em relação à partilha de informações. No entanto, Jean-Claude Juncker diz que há sinais de mudança.
«O Luxemburgo adotou a decisão há um mês de aliviar o segredo bancário e de pertencer a um sistema de troca automática de informações fiscais. É o que vamos fazer em um de janeiro de 2015, depois de fecharmos negociações com países terceiros», disse.
A Suíça é um dos países para o qual os 27 olham, à espera que também adopte a diretiva de combate à fraude e evasão fiscal. O presidente francês entende que Berna também terá de aceitar as regras europeias.
«Não podemos permitir que um país, mesmo no centro da união europeia seja a origem de transferências, justificadas por razões ficais», realçou.