Local onde Bolsonaro foi esfaqueado é agora ponto turístico onde se vendem espetadas
Um ano depois da facada mais célebre da política brasileira, o alvo, Jair Bolsonaro, é Presidente da República, e o agressor, Adélio Bispo, está detido numa prisão como inimputável.
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Em Juiz de Fora, a cidade onde aconteceu a facada mais célebre da política brasileira, a esquina onde ocorreu o atentado é agora uma espécie de ponto turístico, com vendedores a comercializarem espetadas e outros petiscos.
Um ano depois, os efeitos do ataque à faca, considerado essencial para o triunfo eleitoral do então capitão do exército e deputado de baixo clero meio desconhecido, ainda se fazem sentir.
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Jair Bolsonaro vai ser operado, pela quarta vez, no domingo, a uma hérnia ainda decorrente da facada.
Já Adélio, segundo os psicólogos da cadeia de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul - que lhe diagnosticaram transtorno delirante persistente -, mantém a mesma ideia fixa de matar o Presidente. Mais: também quer matar o ex-Presidente, Michel Temer, cuja morada diz até já conhecer.
Para Adélio, tanto Bolsonaro como Temer fazem parte de uma conspiração internacional que quer vender o Brasil ao FMI, à máfia italiana e à maçonaria.
Por falar em teorias da conspiração, a polícia rejeita que Adélio tenha agido a mando de alguém, isto apesar de o presidente e os seus apoiantes lembrarem sempre que ele militou no PSOl, partido de extrema-esquerda; e rejeita também as teses colocadas a circular de que o atentado mais célebre da política brasileira não passou de uma encenação.
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