O Reino Unido acredita que o regime sírio é responsável pelo ataque com armas químicas nos arredores de Damasco na quarta-feira, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, William Hague.
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«Acreditamos que se trata de um ataque de grande escala com armamento químico do regime de Bashar al-Assad», disse o chefe da diplomacia britânica, sublinhando que estabeleceu como «prioridade» conseguir que uma equipa de inspetores das Nações Unidas tenha acesso à área afetada.
O ministro britânico afirmou ainda que «todas as opções estão em aberto», apesar de considerar que primeiro é preciso «investigar no local e conhecer os factos» em relação ao ataque que pode ter provocado centenas de mortos entre a população civil nos arredores da capital.
Vários países europeus pediram hoje o apuramento da verdade sobre os acontecimentos supostamente relacionados com a utilização de armas químicas por parte do regime de Assad, como a Suécia, cujo Governo afirmou estar «quase convencido» de que Damasco usou armas químicas contra os civis.
Para a diplomacia italiana, é preciso apurar os factos antes de ser tomada qualquer decisão.
Emma Bonino, ministra dos Negócios Estrangeiros do Governo de Roma disse que é preciso conseguir informações «exatas» sobre o ataque com armas químicas na região de Damasco e recomendou prudência antes de se fazerem acusações.
A União Europeia apelou à comunidade internacional para deixar de lado as diferenças e promover de forma urgente uma investigação sobre o ataque, defendendo a realização de uma conferência de paz para o fim do conflito.