O uso de armas químicas na Síria, se comprovado, constituiria «um crime contra a humanidade» que teria «consequências graves», declarou o secretário-geral Ban Ki-moon.
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"Qualquer uso de armas químicas, em qualquer lugar, por qualquer pessoa, e independentemente das circunstâncias, viola o direito internacional. Tal crime contra a humanidade deveria ter consequências graves para aqueles que o cometeram", declarou.
Segundo a Coligação Nacional Síria, um ataque com armas químicas na quarta-feira matou 1.300 pessoas, mas o regime de Bashar al-Assad nega as acusações.
A comunidade internacional exige que os especialistas da ONU presentes na Síria se desloquem ao local e confirmem as alegações.
A administração Obama, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, tem à sua disposição «uma série de opções» que pode adotar, caso se confirmem as acusações.
A ONU pediu formalmente na quinta-feira ao governo sírio para autorizar peritos da ONU a investigar as denúncias do ataque com armas químicas na Síria e disse que «espera receber rapidamente uma resposta positiva».
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também decidiu enviar a Damasco a sua Alta Representante para o Desarmamento, Angela Kane.