A Rússia considerou hoje que as notícias sobre o emprego de armas químicas nos arredores de Damasco visam impedir a realização de uma conferência internacional sobre a Síria.
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«Pelos dados que temos, nenhum país tem a confirmação desses dados. Há apenas notícias de canais de televisão regionais e árabes, bem como de uma série de meios de informação», declarou o porta-voz da diplomacia russa.
Comentando as afirmações de dirigentes franceses de que é possível intervir na Síria sem a sanção do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Alexandre Lukachevitch afirmou que «todos partem do princípio de que só uma decisão do Conselho de Segurança da ONU pode sancionar o emprego da força».
O MNE da Rússia desmentiu a notícia de que Moscovo teria bloqueado uma resolução desse órgão da ONU.
O diplomata disse também que no conflito da Síria participam entre 6.000 a 40.000 mercenários.
«Vi alguns dados não confirmados, cálculos de analistas e peritos, que mostram que a quantidade de mercenários pode ir de 6 a 40 mil. Isso é um número colossal», frisou.
O conflito na Síria começou em março de 2011 e, segundo dados da ONU, provocou a morte a mais de 100 mil pessoas.