A França quer «uma reação de força» caso se confirme o massacre com armas químicas na Síria, disse o chefe da diplomacia francesa, excluindo, porém, o envio de tropas para o terreno.
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«Se for verdade, a posição da França é a de que deve haver uma reação», disse Laurent Fabius, em declarações à BFM-TV.
Laurent Fabius considerou, no entanto, «ser impossível» o envio de militares para o terreno.
A Coligação Nacional Síria (CNFROS) denunciou na quarta-feira que pelo menos 1.300 pessoas morreram num ataque com armas químicas realizado pelo exército nos arredores de Damasco, acusações que foram rejeitadas quase de forma imediata pelo regime de Bashar Al Asad.
De acordo com o Governo sírio, estas acusações são «uma tentativa para impedir a comissão de inquérito das Nações Unidas sobre armas químicas de realizar bem a missão».
Os investigadores da ONU chegaram à Síria há vários dias para averiguar sobre a utilização de armas químicas na guerra civil no país.