A Casa Branca entende que o «acesso total e imediato» para os peritos que estão a investigar as denúncias de um ataque químico na Síria é essencial se o governo de Damasco quer uma investigação imparcial.
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Os EUA exigiram o «acesso total e imediato» da equipa de peritos da ONU que está na Síria para investigar as acusações relativas a um ataque com armas químicas que terá feito 1300 mortos..
Em conferência de imprensa, o porta-voz da Casa Branca sublinhou que isto é essencial se o governo de Damasco não tem nada a esconder e quer uma investigação imparcial.
Josh Earnest indicou ainda que é preciso ter a certeza de que quaisquer amostras recolhidas nas zonas afetadas não são sujeitas a qualquer tipo de manipulação
O porta-voz da Casa Branca pediu também para que os investigadores da ONU possam também ter acesso a «testemunhas e até a pessoas que possam ter sido afetadas pelas armas» químicas.
Os norte-americanos entendem ainda que este assunto não deve apenas dizer respeito aos EUA e que a questão deve ser prioritária para as Nações Unidas.
Por seu lado, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, mostrou-se inquieta com estes sinais e sublinhou que esta é uma situação inaceitável.
A Rússia, aliada de Damasco, afirmou que as acusações da oposição não passam de «uma provocação premeditada» e pediu uma investigação séria e profissional.
Os russos assinalaram ainda a coincidência destas denúncias surgirem numa altura em que os inspetores da ONU se encontram na Síria.