Emmanuel Macron vai esta sexta-feira, 22 de abril, a Figeac, no sudoeste francês, na sua última deslocação de campanha antes da segunda volta, agendada para domingo, 24 de abril. O Presidente cessante quer lutar até o último momento, mas também começa a olhar para o depois do dia 24 de abril.
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Vencer no domingo é o único objetivo de Emmanuel Macron. Durante a penúltima deslocação na região parisiense em Saint-Denis, o segundo bairro mais pobre do país, o presidente cessante mostrou em que estado de espírito se encontra no sprint final da campanha.
"Estou determinado, concentrado, comprometido e para mim nada está ganho. As francesas e os franceses fazem as suas escolhas no dia 24 de Abril. Como nada está ganho, apelo a todos e todas as pessoas que me apoiam a reforçar as energias e esforços para convencer o máximo de francesas e franceses", declarou.
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As sondagens da Ifop dão uma vantagem a Emmanuel Macron. O presidente cessante tem 56%, enquanto Marine le Pen reúne 44% das intenções de voto. Não desistir mesmo se as sondagens o apontam Emmanuel Macron como provável vencedor. O que não o impede de pensar no que fazer em caso de reeleição, especialmente, porque Jean-Luc Mélenchon, o líder da França Insubmissa não escondeu as ambições de ser primeiro-ministro. Uma hipótese prematura para Emmanuel Macron; "para usar uma metáfora desportiva, quando estamos na véspera de uma meia-final é sempre melhor de não antecipar o jogo da final".
Mas caso dia 25 de Abril Emmanuel Macron ainda for presidente, ele sabe o que deve fazer. "A responsabilidade no dia seguinte é tirar conclusões, caso as francesas e os franceses me fizerem confiança. O que significa dizer que devemos, se quisermos unir o país, assumir uma postura de escuta, de abertura, de ambição alagados que devemos manter", apontou.
Emmanuel Macron não quer fechar nenhuma porta antes da votação de domingo. A campanha às eleições presidenciais francesas termina esta sexta-feira, Marine Le Pen está em Pas-de-Calais, no norte do país, o grande bastião de Le Pen.