Após ter sido declarado como vencedor deste ato eleitoral, Nicolas Maduro recordou que era o «primeiro presidente chavista depois de Hugo Chavez Frias».
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O Conselho Eleitoral venezuelano declarou formalmente Nicolas Maduro como vencedor das eleições presidenciais de domingo, apesar de a oposição exigir a recontagem dos votos.
No longo discurso que fez durante a cerimónia de investidura, Maduro prometeu continuar a revolução iniciada por Hugo Chavez e congratulou-se por ser «filho de Chavez» e de ser «chavista».
«Sou o primeiro presidente chavista depois de Hugo Chavez Frias e vou cumprir plenamente o seu legado de proteger os humildes, os pobres e a Pátria e de cuidar da independência e da democracia e de construir o socialismo como futuro grandioso deste povo», acrescentou.
Apontando o dedo a Henrique Capriles, Nicolas Maduro sublinhou que o seu opositor tem de respeitar as urnas e acusou-se de querer «vulnerabilizar as maiorias na democracia», por isso, causar um «golpe de Estado».
«Anuncio que na Venezuela está em preparação um intento de destruição das instituições democráticas», concluiu o novo presidente venezuelano, que disse que o seu país tem o melhor sistema eleitoral do mundo.
Para além de Capriles, o Departamento de Estado dos EUA e a Organização dos Estados Americanos manifestaram dúvidas sobre a clareza dos resultados nas presidenciais de domingo.
O Comité Eleitoral venezuelano considerou mesmo que os comentários de Departamento de Estado dos EUA são uma interferência nos assuntos internos da Venezuela.
Entretanto, segundo a agência Reuters, em Caracas, houve confrontos entre a polícia e manifestantes num bairro de classe média-alta, tendo a polícia disparado gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que gritavam «fraude» nas eleições.