O Sindicato Nacional dos Mineiros afirma que estes confrontos provocaram 36 mortos, ao passo que o ministro sul-africano da Polícia confirmou pelo menos 30 vítimas mortais.
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Mais de 30 pessoas morreram depois de ter aberto fogo contra mineiros grevistas armados na mina de platina de Marikana, no nordeste da África do Sul.
Em declarações a uma rádio sul-africana, o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Mineiros, Frans Baleni, indicou que o balanço que havia referente a quinta-feira era de 36 mortos.
Por seu lado, o ministro sul-africano da Polícia confirmou a morte de pelo menos 30 pessoas nesta operação ocorrida a cem quilómetros a noroeste de Joanesburgo, tendo Nathi Mthethwa admitido que o balanço de vítimas mortais poderia subir.
«Há muita gente ferida e o número continua a subir», afirmou o ministro, que defendeu a ação da polícia, que diz ter ficado sob fogo de mineiros afetos à Associação de Trabalhadores das Minas e da Construção Civil.
Este sindicato está a tentar atacar o domínio do Sindicato Nacional dos Mineiros, uma estrutura sindical muito próxima do ANC, partido que governa a África do Sul.