As autoridades malaias descartaram hoje a possibilidade de encontrar sobreviventes do avião da Malaysia Airlines que, alegadamente, se despenhou no sul do Oceano Índico.
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«Depois de 17 dias e tendo como base as evidências, temos que aceitar a dolorosa realidade de ter perdido o voo MH370 e que não há sobreviventes», afirmou Nor Yusof, diretor da companhia aérea numa conferência de imprensa em Kuala Lumpur.
Já Ahmad Jauhari Yahya, conselheiro delegado da Malaysia Airlines reafirmou que as «evidências» apontam para que o avião desaparecido se tenha despenhado no sul do Oceano Índico, ainda que até agora não tenham sido encontrados quaisquer destroços da aeronave.
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O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, já veio dizer hoje que o caso do avião da Malaysia Airlines MH370 entra agora na fase de recuperação e investigação.
Tony Abbott falava aos jornalistas e sublinhou tratar-se de um trabalho muito difícil, mas garantiu toda a ajuda, apoio e cooperação possíveis por parte da Austrália.
Devido ao mau tempo, as autoridades marítimas da Austrália suspenderam as buscas no mar na costa ocidental do país, medida também seguida pelos dois aviões chineses envolvidos nas buscas. Os vários países envolvidos nas buscas devem retomar quarta-feira as operações.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março rumo a Pequim com 239 passageiros a bordo e nunca chegou ao destino.
Poucos minutos depois da descolagem, o aparelho desapareceu dos radares numa ação, alegadamente, propositada de quem estava aos comandos do aparelho dado que, sabe-se agora, este voou várias horas sem que tenha sido emitido qualquer aviso de emergência ou dada a conhecer a sua localização.