A procura excessiva de equipamentos de proteção individual pode prejudicar os médicos e enfermeiros que estão na primeira linha de combate ao Covid-19, alerta a OMS.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) teme que faltem equipamentos de proteção para os profissionais de saúde, o que pode comprometer o combate ao surto do novo coronavírus (Covid-19).
Os stocks de material médico como máscaras, óculos, fatos protetores e ventiladores estão a "esgotar-se rapidamente" devido à acumulação e uso indevido, deixando "médicos enfermeiros e outros profissionais de saúde na linha da frente perigosamente mal equipados".
"A OMS enviou quase meio milhão de equipamentos de proteção individual para 27 países, mas os stocks estão a acabar", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa divulgada no Twitter.
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A OMS estima que para combater o surto de Covid-19 seja preciso 89 milhões de máscaras cirúrgicas, 76 milhões de pares de luvas e 1.6 milhões óculos por mês.
Os responsáveis da OMS garantem estar em contacto com os Governos e produtores, incentivando restrições à compara e exportação de material de proteção, mas lembra que esta é sobretudo uma questão de "solidariedade".