Nas eleições deste domingo serão escolhidos o Presidente do país (que irá concluir o mandato de Lasso até 2025) e os 137 parlamentares que compõem a Assembleia Nacional.
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Cerca de 13,4 milhões de eleitores são este domingo chamados às urnas para participar nas eleições antecipadas no Equador, num clima de insegurança e de instabilidade após um candidato presidencial ter sido assassinado num comício.
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O ato eleitoral, convocado em maio pelo Presidente equatoriano, Guillermo Lasso, fica marcado pelo assassínio do candidato presidencial Fernando Villavicencio, que surgia em quinto lugar nas sondagens.
Depois da morte de Villavicencio, Lasso decretou um estado de emergência por 60 dias e três dias de luto nacional.
Nas eleições deste domingo serão escolhidos o Presidente do país (que irá concluir o mandato de Lasso até 2025) e os 137 parlamentares que compõem a Assembleia Nacional, além da realização de dois referendos sobre a exploração mineira e petrolífera.
Oito candidatos estão na corrida para a Presidência do Equador, entre os quais Luisa González, do movimento esquerdista Revolução Cidadã, que lidera as sondagens.
De acordo com a legislação do país - com mais de 17 milhões de habitantes -, um candidato presidencial precisa de obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente do seu rival mais próximo, para vencer o sufrágio na primeira volta. Caso estes cenários não ocorram, uma segunda volta será realizada a 15 de outubro.