A poucas horas da abertura das urnas, candidato presidencial sobrevive a tiroteio no Equador
O candidato presidencial estava a tirar fotografias com alguns apoiantes no momento do ataque.
Corpo do artigo
O antigo vice-presidente equatoriano e atual candidato presidencial Otto Sonnenholzner sobreviveu a um tiroteio, no sábado, em frente ao local onde se encontrava a tomar o pequeno-almoço com a família.
Acabamos de sufrir una balacera frente al lugar donde estaba desayunando con mi familia.
- Otto Sonnenholzner (@ottosonnenh) August 19, 2023
Gracias a Dios estamos todos bien pero exigimos una investigación de lo ocurrido.
Me duele el miedo y la impotencia que vi en los ojos de todos los presentes.
No podemos seguir así....
A notícia foi avançada pelo próprio na rede social X, antigo Twitter, onde descreve "o medo e a impotência" nos olhos de todos aqueles que se encontravam no local alvo do ataque.
"Graças a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o que aconteceu", defende o político.
O candidato presidencial estava a tirar fotografias com alguns apoiantes no momento do ataque.
| URGENTE: Una balacera ocurrió cerca del lugar donde estaba desayunando el candidato presidencial Otto Sonnenholzner y su familia en Guayaquil, Ecuador. pic.twitter.com/I28vDnECYd
- Alerta Mundial (@AlertaMundial2) August 19, 2023
Afirmando que o país "não pode continuar assim", Otto Sonnenholzner afirma ainda que este domingo a população "muda de rumo", numa referências às eleições que acontecem este domingo.
Cerca de 13,4 milhões de eleitores são este domingo chamados às urnas para participar nas eleições antecipadas no Equador, num clima de insegurança e de instabilidade após um candidato presidencial ter sido assassinado num comício.
O ato eleitoral, convocado em maio pelo Presidente equatoriano, Guillermo Lasso, fica marcado pelo assassínio do candidato presidencial Fernando Villavicencio, que surgia em quinto lugar nas sondagens.
Depois da morte de Villavicencio, Lasso decretou um estado de emergência por 60 dias e três dias de luto nacional.
De acordo com a legislação do país - com mais de 17 milhões de habitantes -, um candidato presidencial precisa de obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente do seu rival mais próximo, para vencer o sufrágio na primeira volta. Caso estes cenários não ocorram, uma segunda volta será realizada a 15 de outubro.