A chanceler alemã, Angela Merkel, e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, exigiram em Berlim, a retirada do líder líbio, num encontro à margem da conferência de ministros dos negócios estrangeiros da NATO.
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«O nosso objectivo comum é fazer com que Kadhafi deixe de ser o ditador na Líbia, que se retire e dê espaço ao desenvolvimento democrático no seu país», disse Merkel.
A NATO está a debater em Berlim o prosseguimento da missão internacional contra as forças de Kadhafi e para proteger os civis revoltosos, «mas também é preciso pensar em formas de aproveitar o processo político», advertiu a chanceler.
Hillary Clinton, por sua vez, considerou a Alemanha «um parceiro essencial para a NATO», lembrando o papel que o maior país da União Europeia tem desempenhado no Afeganistão, no âmbito da Força Internacional de Protecção (ISAF).
Além disso, Berlim «partilha o objectivo de se conseguir um mundo sem armas nucleares, e empenha-se a favor do fim do regime de Kadhafi na Líbia», acrescentou a chefe da diplomacia norte-americana, evitando referir-se à recusa da Alemanha de participar nos raides aéreos contra posições das tropas líbias, para defender a população.