A NATO está a investigar a notícia do jornal "The Guardian", que diz que a Aliança Atlântica deixou morrer à fome e sede 62 imigrantes que estiveram num barco à deriva durante 16 dias.
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A NATO averiguou o caso denunciado, esta segunda-feira, pelo jornal britânico "The Guardian" e garante que não abandonou qualquer barco com imigrantes.
De acordo com o jornal, no barco seguiam 72 pessoas, entre mulheres e crianças que tinham deixado Tripoli a caminho da ilha italiana de Lampedusa.
O alerta foi lançado com a guarda costeira italiana a contactar a NATO. No entanto, não houve qualquer tentativa de resgate dos imigrantes.
O caso é relatado pelos dez sobreviventes desta embarcação,que referem que a embarcação chegou a aproximar-se de um porta-aviões que não prestou qualquer auxilio.
Agora, a porta-voz da NATO recusa todas as acusações, garantindo que, à data dos acontecimentos, apenas um porta-aviões estava sob comando da Aliança, que se encontrava muito longe da costa.
Deste modo, sublinha a Aliança Atlântica, acusar a NATO de ter deixado morrer à fome e sede os 62 imigrantes é totalmente falso.
A porta-voz da NATO recorda ainda as centenas de vidas que já foram salvas, sublinhando que na noite de 26 e 27 de Março navios da aliança socorreram um total de 500 pessoas ao largo da líbia, no âmbito de duas operações de socorro distintas.