A NATO nega que dispare contra «objectivos individuais» na protecção da população civil na Líbia, indicando ter conhecimento da notícia «não confirmada» da morte do filho de Khadafi.
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«Estou ao corrente das notícias não confirmadas sobre a morte de alguns membros da família de Khadafi», declara, num comunicado, o tenente general canadiano Charles Bouchard, responsável pela missão da Aliança Atlântica na Líbia.
A NATO, afirma, «lamenta todas as perdas humanas, principalmente a dos civis inocentes vítimas do conflito».
Tal como aconteceu após um ataque a uma casa de Khadafi, a Aliança insiste que as suas ofensivas «não se dirigem a objectivos individuais».
A acção militar, onde pode ter morrido o filho de Khadafi uma alegação que os rebeldes consideram como uma «mentira» e «propaganda» do regime, enquadra-se «na estratégia para destruir o controlo dos ataques contra os civis», segundo Bouchard, recomendando à população que se mantenha longe de infra-estruturas militares.
A missão militar da NATO na Líbia está a ser feita ao abrigo da resolução 1973 da ONU, que visa proteger a população civil dos bombardeamentos de Khadafi.