Nelson Mandela foi enterrado hoje com honras militares, junto dos seus próximos na sua propriedade em Qunu, aldeia no sudeste da África do Sul, na qual passou a infância.
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Ao contrário do que estava previsto as televisões transmitiram alguns momentos do funeral de Nelson Mandela, que já foi sepultado ao lado do pai e de três filhos.
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O funeral , reservado para a família e para um grupo mais restrito de pessoas, teve honras militares, vários caças surgiram nos céus e três helicópteros sobrevoaram o local, mostrando a bandeira da África do Sul.
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No interior de uma grande tenda instalada na quinta de Mandela decorreu a homenagem ao Nobel da Paz.
A família, o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, amigos íntimos do antigo chefe de Estado e outros deslocaram-se para o cemitério do clã Mandela, enquanto o resto dos convidados permanecem na tenda, segundo o programa oficial do funeral, que decorrerá na mais restrita intimidade e durará cerca de duas horas.
O caixão foi trasladado para o cemitério numa procissão militar. Depois, a bandeira sul-africana que cobre o caixão foi retirada, cantado o hino nacional e disparadas 21 salvas de canhão em honra do herói que combateu o regime racista do 'apartheid', enquanto aviões de combate sobrevoarão o céu de Qunu.
Depois, foi interpretada a melodia "The Last Post", com a que tradicionalmente se rende homenagem aos soldados caídos.
Finalmente, o bispo metodista Don Dabula, capelão da família, deu a benção aos restos do ex-presidente, que serão sepultados em Qunu, onde Mandela pediu expressamente para descansar para sempre.
Nelson Mandela morreu, com 95 anos, a 05 de dezembro passado na sua casa em Joanesburgo rodeado pela família, depois de uma longa doença.