Na África do Sul já terminou a despedida pública a Nelson Mandela. O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu para que se mantenha viva «a herança» do Nobel da Paz.
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Segue-se agora o enterro ao qual têm acesso apenas a família e algumas personalidades.
O caixão de Mandela percorreu de carro a distância entre a tenda onde decorreu a cerimona e a sepultura, à frente do veiculo seguiam diversos lideres religiosos, entre eles Desmond Tutu.
Durante a cerimónia, Jacob Zuma agradeceu a Mandela por ter dedicado a vida a lutar por uma Africa do Sul livre e democratica.
«O teu longo caminho para a liberdade foi concluído, no sentido físico do termo. Mas a nossa própria viagem continua. Nós devemos continuar a construir a sociedade para a qual tu trabalhaste. Nós devemos fazer viver a herança», declarou o chefe de Estado, dirigindo-se a Mandela durante a cerimónia fúnebre.
«A África do Sul vai continuar a crescer, porque nós não te podemos dececionar», afirmou.
«Nós prometemos hoje continuar a promover a tolerância e uma sociedade multirracial no nosso país e construir uma África do Sul que pertença verdadeiramente a todos», afirmou Zuma.
Nelson Mandela entrou na história por ter negociado com o poder branco a partir do fim dos anos 1980 - mesmo antes de ser libertado - o fim do regime racista do 'apartheid'.
Mandela conseguiu evitar uma guerra civil racial, que muitos previam na época, provando firmeza e adotando uma atitude reconciliadora e aconselhando o perdão.
Mandela foi eleito o primeiro Presidente negro da África do Sul nas primeiras eleições multirraciais de 1994.
O Prémio Nobel da Paz faleceu no passado dia 05 de dezembro, em Joanesburgo, aos 95 anos.