Nesta empresa só se trabalham quatro dias por semana. Mas a produtividade aumentou
Reduzir o horário laboral para quatro dias sem reduzir ordenados nem exigir horas extras é possível. Pelo menos assim fez a Perpetual Guardian.
Corpo do artigo
Quase ano depois de a empresa neozelandesa Perpetual Guardian ter implementado um modelo laboral que permite aos funcionários trabalhar apenas quatro dias por semana, o balanço não podia ser mais positivo.
Depois do projeto piloto levado a cabo em março do ano passado, em novembro a empresa de serviços financeiros decidiu adotar o sistema em pleno: os 240 funcionários passaram a folgar três dias por semana, recebendo o mesmo salário e sem horas extraordinárias.
Segundo o estudo publicado esta semana, monitorizado por investigadores da Universidade de Auckland, a produtividade aumentou 20%, enquanto o stress dos funcionários baixou de 45% em 2017 para 36% em 2018.
Já o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional também cresceu de 54% em 2017 para 78% em 2018.
De acordo com o fundador da empresa, Andrew Barnes, citado pelo jornal The Guardian, o sistema de quatro dias de trabalho também contribuiu para que os lucros da Perpetual Guardian crescessem, aumentou o nível de empenho e melhorou a disposição dos trabalhadores.
À Perpetual Guardian chegaram 350 pedidos de informação sobre este modelo, de empresas localizadas em 28 países.