O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, condenou os ataques bombistas de hoje contra duas igrejas e instalações das forças de segurança, que provocaram pelo menos 40 mortos, e pediu o julgamento dos responsáveis.
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«Estes atos de violência contra civis inocentes constituem uma injustificável afronta à nossa segurança coletiva e liberdade», referiu através de um comunicado. «Os nigerianos devem condenar em uníssono estes ataques», acrescentou.
O chefe de Estado da Nigéria também prometeu forte determinação do Governo em «fazer comparecer perante a justiça todos os responsáveis pelos atos de violência de hoje e de todos os que foram perpetrados no passado».
Os atentados já mereceram a condenação dos Estados Unidos, de Israel e do Vaticano, que numa curta declaração os considerou o resultado de um «ódio cego e absurdo».
A Casa Branca condenou a vaga de atentados e denunciou a «violência gratuita e as mortes trágicas no dia de Natal».
«Estamos em contacto com os responsáveis nigerianos sobre o que inicialmente parecem ser atentados terroristas», referiu em comunicado a presidência norte-americana, que também prometeu apoio para uma investigação judicial.
Israel anunciou que vai fornecer «ajuda médica para os feridos», segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
«Israel condena nos termos mais severos estes atentados na Nigéria no dia de Natal e exprime as suas profundas condolências pela morte de inocentes», precisa o texto do ministério.
Berlim, Paris e Roma foram as três capitais europeias que também se pronunciaram de imediato sobre as ações do grupo islamita.
«No próprio dia de Natal, o mundo não é poupado pela cobardia e pelo medo do terrorismo», disse em comunicado o chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle.
Num texto divulgado pelo Eliseu, o Presidente francês Nicolas Sarkozy exprimiu a sua solidariedade «com as autoridades e o povo» nigeriano no seu «combate contra o terrorismo».
Por sua vez, o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Giulio Terzi, definiu os atentados como «um ataque contra os princípios universais da civilidade» e mostrou-se «fortemente abalado» por estes «episódios horríveis».
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]