O Centro Nacional de Furacões dos EUA alertou hoje que o furacão Sandy poderá provocar uma subida do nível da água nas zonas baixas de Nova Iorque de mais de três metros.
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No seu boletim das 03:00, o Centro Nacional de Furacões norte-americano indicou que o Sandy avançava a 22 quilómetros por hora, devendo atingir hoje o território norte-americano, e que nas imediações do porto de Nova Iorque a água poderá elevar-se mais de três metros e causar inundações na cidade.
Esta situação ocorreu no domingo em Miami Beach e noutras áreas da Florida.
O furacão obrigou praticamente ao encerramento de Nova Iorque, não há voos domésticos, não há metro, nem autocarros nem comboios. Wall Street está de portas fechadas, as escolas não funcionam e os espetáculos foram cancelados. A tempestade será violenta e Obama pediu aos norte-americanos para levarem os avisos a sério.
Nesta altura, há notícia de que foi declarado o estado de emergência em vários Estados norte-americanos.
O estado de emergência foi decretado em Massachusetts, Maryland, Nova Iorque e no distrito federal de Columbia, mas a população do Delaware, de Nova Jérsia e da Pensilvânia está também atenta à chegada do furacão Sandy.
As campanhas presidenciais de Romney e Obama foram obrigadas a cancelar alguns encontros. A uma semana das eleições e com receio dos estragos que a tempestade possa provocar, o presidente norte-americano regressou à Casa Branca onde avisou os mais de 50 milhões de norte-americanos que vivem junto à linha costeira para não subestimarem o Sandy.
Perto de 375 mil pessoas receberam ordens para abandonarem casas e negócios. No domingo à noite, Tarcísio Costa, um português proprietário de um restaurante em Manhattan contava à TSF, que os nova iorquinos estão a tomar todas as precauções, como abastecer-se de comida, velas e a comprar geradores, adiantando que vão evitar sair à rua com receio dos ventos que podem atingir os 120 quilómetros por hora.