As novas sanções europeias contra Moscovo, que visam sobretudo limitar o financiamento da economia russa, definidas no âmbito da crise na Ucrânia, entraram hoje em vigor.
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As sanções, publicadas hoje no jornal oficial da União Europeia (UE), visam designadamente empresas petrolíferas e bancos russos e incluem mais 24 pessoas na 'lista negra' de indivíduos que enfrentam a proibição de viajar no espaço comunitário e congelamento de ativos.
Estas sanções foram acordadas na quinta-feira pelos Estados-membros da UE e só serão levantadas se o plano de paz entre as autoridades da Ucrânia e os separatistas pró russos se concretizar.
A Rússia reagiu ao anúncio na quarta-feira, acusando a UE de minar o processo de resolução pacífica do conflito na Ucrânia.
«Com esta decisão, a UE fez praticamente uma escolha contra o processo de resolução pacífica da crise ucraniana», declarou em comunicado o ministério russo dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que «todas as forças responsáveis na Europa» devem pelo contrário atuar com o objetivo de acalmar a situação na Ucrânia.