No primeiro discurso feito depois da vitória, Pablo Casado deixou uma mensagem de união e de força. Casado garante ainda que o partido tem de estar à altura de todos os desafios. objetivos
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O novo líder do Partido Popular (PP) espanhol, Pablo Casado, apelou este domingo à "unidade" e "integração" no seu projeto da outra candidatura, para que esta força política ganhe as eleições e regresse ao poder perdido há menos de dois meses.
"Temos de recuperar a nossa base eleitoral", "voltar a conectar com as pessoas" e ter "um projeto ganhador", disse Casado no seu primeiro discurso, depois de ser proclamado presidente do Partido Popular (direita) com 57% dos votos dos delegados.
O novo líder assegurou aos 3.082 delegados ao congresso extraordinário em que foi eleito que não iria "defraudar" as suas expectativas e mostrou-se convencido de que os populares saem "mais fortes e mais unidos deste processo" em que "todos ganharam".
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Pablo Casado teve palavras de agradecimento ao seu antecessor, Mariano Rajoy, e à sua rival, Soraya Sáenz de Santamaría, pela campanha "limpa" que fez.
O novo líder da direita espanhola, com 37 anos, foi o candidato mais jovem à sucessão de Mariano Rajoy, tendo tido uma ascensão meteórica no partido até chegar ao lugar de vice-secretário responsável pela para a Comunicação do PP que ocupou até agora.
Muitos observadores acreditam que a vitória de Pablo Casado significa uma viragem à direita do Partido Popular.
No seu discurso de vitória, Casado defendeu o reforço do código penal espanhol para impedir qualquer possibilidade de que forças separatistas voltem a por em causa a unidade de Espanha. No final, salientou que o PP "está de volta" mais "forte e unido" para ganhar as eleições e voltar ao poder.
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O novo presidente tem a partir de agora a tarefa de preparar o PP para as eleições autárquicas (locais e autonómicas) e europeias previstas para maio de 2019, e para as legislativas que se devem realizar em 2020.
Casado terá como principal tarefa a reconstrução do partido que até agora liderou a direita espanhola mas que perdeu três milhões de votos entre as legislativas de 2011, a primeira em que Mariano Rajoy obteve uma maioria absoluta, e as de 2016, em que venceu com uma maioria relativa.
Uma série de casos de corrupção fizeram com que muitos desses eleitores se tivessem transferido para o Cidadãos (direita liberal), o grande rival do PP no centro-direita, que várias sondagens, antes dos socialistas chegarem ao poder, indicavam que estava a subir na intenção de votos dos espanhóis.
Pablo Casado é o quarto líder do Partido Popular desde a sua fundação em 1989, e sucede a Manuel Fraga, José María Aznar e Mariano Rajoy.
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