O presidente norte-americano pediu o apoio público à sua proposta de 447 mil milhões de dólares para relançar o emprego e o consumo das famílias, clamando à população para pressionar o Congresso a passar a legislação.
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Obama insistiu que «não há mais divisão ou atraso» nesta matéria.
No seu programa semanal na rádio e na Internet, o presidente anunciou que a legislação para relançar o emprego chegou ao congresso na semana passada e que tem trabalhado, mesmo estando fora de Washington - numa visita a Virgínia, Ohio e Carolina do Norte -, para que a proposta seja aprovada.
«O primeiro problema para as pessoas que eu encontro é como voltar ao trabalho, empregos criados para a classe média que paguem bem e ofereçam alguma segurança», disse Obama.
Segundo uma sondagem do New York Times e da CBS News, metade dos entrevistados estão preocupados que a economia norte-americana esteja a caminhar para a recessão e três em cada quatro pessoas pensam que o país está a ir pelo caminho errado.
A proposta presidencial para o emprego seria de reduzir os impostos sobre os salários dos trabalhadores, cortando pela metade para a maioria das empresas, e promover incentivos a contratação, entre outras.
Obama propõe ainda gastar 10 mil milhões de dólares em novos projectos de obras públicas, estender benefícios aos desempregados e ajudar os estados e as localidades a evitarem demissões entre professores e trabalhadores do serviço de emergência.
Na segunda-feira, Obama planeia detalhar um plano de estabilização do défice, que pretende reduzir em cerca de dois biliões de dólares ao longo de 10 anos.
«Mas, agora, o Congresso tem de aprovar a legislação para relançar o trabalho», referiu Obama.
A sua proposta está a enfrentar uma dura oposição do Partido Republicano.