O Presidente norte-americano, Barak Obama, admitiu que a operação que levou à morte de Osama Bin Laden comportou imensos riscos e «não pode ser a norma» na luta antiterrorista.
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Num discurso sobre a política de segurança seguida pelos Estados Unidos e a posição do país na luta contra o terrorismo, Obama afirmou que prefere a detenção e julgamento de acusados de terrorismo, ainda que, nalgumas circunstâncias, essa possibilidade não seja uma opção, em locais remotos que servem de refúgio à al-Qaida e afiliadas.
«A nossa operação no Paquistão contra Osama Bin Laden não pode ser a norma. Os riscos nesse caso foram imensos. A possibilidade de captura, ainda que fosse a nossa preferência, era remota dada a incerteza da resistência», disse Obama.
O custo para a relação norte-americana com o Paquistão e a «reação violenta do público paquistanês pela intrusão no seu território foram tão severos que apenas agora se está a começar a reconstruir esta importante relação».
O Presidente dos Estados Unidos anunciou, também, a entrada em vigor de um novo memorando sobre a utilização de aviões não tripulados e uma moratória sobre a prisão de Guantánamo, num discurso consagrado à estratégia antiterrorista do país.