Já lá vão 20 horas de ataques. O exército sírio, apoiado pelos russos, pelos iranianos e pelo Hezbollah lançou uma ofensiva no sul da província de Aleppo.
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Majad Radwan, que foi obrigado a fugir para a Turquia com a família, mantém-se no entanto em contacto com os rebeldes na província e garante que a ofensiva não foi bem sucedida: "Ninguém conseguiu avançar. Os dois lados estão no mesmo sítio".
Majad denuncia que durante o ataque foram atingidos dois hospitais e garante "que eram os únicos dois hospitais do sul do país e que davam assistência a 200 mil pessoas".
"Agora se houver uma emergência, o hospital mais próximo fica a mais de uma hora de viagem", afirma. Majad assiste impotente à destruição do país e garante que os russos não estão a atacar o Estado Islâmico que tem ganho cada vez mais terreno.
O problema é que coligação liderada pelos Estados Unidos não é eficiente. Majad lembra que quando foi no Iraque, a aviação americana fazia centenas de ataques diários e na Síria não passam de umas dezenas.
Quanto ao final da guerra, este sírio está pouco otimista: "Esta não é uma guerra que acabe nos próximos cinco ou dez anos porque esta já não é uma guerra síria. É uma guerra internacional. Todo o mundo quer interferir no território sírio".