As Nações Unidas decidiram retirar o seu pessoal de Tripoli, anunciou a organização, 24 horas depois da morte de um dos filhos de Muammar Kadhafi num ataque aéreo da NATO.
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A decisão foi justificada com a insegurança que se vive na capital líbia e foi decidida após a reação à morte do filho de Kadhafi, com manifestações em Tripoli e ataques a embaixadas e residências de diplomatas do Reino Unidos e Itália.
Segundo a correspondente da agência France Presse em Tripoli, os manifestantes saquearam e incendiaram o edifício da embaixada de Itália e as residências dos embaixadores da Itália e Reino Unido, dois dos países que participam com aviões nas operações contra as forças governamentais líbias.
O ataque aéreo da NATO no sábado provocou a morte de três crianças e de um dos filhos do coronel Kadhafi, Saif al-Arab Kadhafi, segundo o regime.
A Aliança Atlântica, que tomou o comando da intervenção na Líbia há cerca de um mês, reconheceu ter atacado «um posto de comando e controlo», mas não confirmou a morte do filho de Kadhafi.
O bispo de Tripoli, Giovanni Innocenzo Martinelli, que confirmou a morte de Saif al-Arab Kadhafi, lançou entretanto um apelo ao fim dos bombardeamentos sobre a Líbia.