O Programa Alimentar Mundial é responsável pela alimentação dos quase dois milhões de refugiados sírios que estão em campos de cinco países. O organismo queixa-se de falta de dinheiro.
Corpo do artigo
A suspensão da ajuda alimentar vai ter consequências devastadoras para os refugiados que tentam sobreviver a um inverno severo. Em especial na Jordânia e no Líbano, onde as crianças andam descalças e com pouca roupa.
O comunicado do Programa Alimentar Mundial assume que a saúde e segurança dos refugiados sírios estão em risco. Para além disso, a fome pode provocar mais tensões nos países que acolhem estes milhares de pessoas.
O director executivo do PAM avisa que a suspensão da ajuda alimentar vai ser desastrosa para famílias que já estão a sofrer.
Ao todo há quase dois milhões de sírios que vivem em campos de refugiados na Jordânia, Líbano, Turquia, Iraque e no Egito.
Nestes cinco países, a ajuda alimentar funciona com "vouchers", que permitem aos refugiados comprar comida nas lojas locais.
Para ajudar os refugiados, durante este mês, o Programa Alimentar Mundial precisa de mais de 65 milhões de euros.