As Nações Unidas anunciaram hoje o lançamento de uma operação humanitária urgente na Síria, onde, segundo números da ONU, a guerra civil já fez mais de 60 mil mortos.
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«Deverá ser uma grande operação humanitária, é isso que a população espera da nossa missão», disse em visita à Síria John Ging, diretor de operações do Gabinete da ONU para Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).
Acompanhado de três altos responsáveis de operações humanitárias de emergência da ONU, Ging visitou Deraa (sul), Homs (centro)e Talbissé, localidade cercada pelo exército sírio há um mês.
Em declarações à agência AFP, Ging defendeu que é necessária uma «ajuda humanitária rápida e eficaz, longe da política», havendo «muito a fazer» no terreno.
Têm sido as questões políticas a motivar o atraso na ajuda internacional, referiu.
Cerca de quatro milhões de sírios, entre eles dois milhões de desalojados, precisam de ajuda de emergência, segundo a ONU.
De acordo com a mesma fonte, o conflito, que teve origem em manifestações pacíficas contra o regime de Bashar Al-Assad, já causou pelo menos 60 mil mortos.