Pelo menos onze pessoas morreram nos confrontos com a polícia egípcia na Praça Tahrir, no Cairo, quatro das quais com ferimentos de munições, segundo relatos de médicos à AFP.
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No local foi instalado um hospital de campanha e de acordo com o médico Mohammed Fattouh, quatro pessoas foram baleadas com munições reais e três morreram por asfixia.
As forças de segurança egípcias voltaram a entrar hoje na Praça Tahrir para expulsar os manifestantes que se concentram no local.
Ao cair da noite de hoje os confrontos estenderam-se para as ruas próximas do ministério do Interior, perto daquela praça, com manifestantes a atirarem pedras e 'cocktail molotov' e a polícia a responder com disparos de armas de fogo e munições de borracha, relatou a AFP.
No sábado, dois manifestantes morreram nos tumultos entre a polícia e os manifestantes, a uma semana das primeiras eleições legislativas após a queda do regime de Hosni Mubarak.