A oposição ucraniana exigia a abolição desta legislação que previa penas, que podiam ser de prisão, para quase todos os tipos de manifestação.
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A oposição ucraniana conseguiu a anulação das leis anti-manifestação, que estiveram na origem da escalada de violência dos últimos dias nesta ex-república soviética.
Votadas a 16 de janeiro, estas leis previa penas, que podiam ser de prisão, para quase todos os tipos de manifestação, legislação que tinha sido muito criticada pelos países ocidentais.
A concessão foi feita após nova reunião entre o presidente Viktor Yanukovich e os três principais líderes da oposição, que exigiam o fim destas leis.
A decisão de anular estas leis surge também na véspera da cimeira UE-Rússia e da ida da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, para Kiev.
Em comunicado, a presidência ucraniana acrescentou ainda que o opositor Arseny Yatsenuk rejeitou a proposta de Viktor Yanukovich de dirigir o governo do país.
No entanto, não foi feita qualquer referência em relação a Vitaly Klitschko, a quem foi oferecido o cargo de vice-primeiro-ministro para os Assuntos Humanitários.