Uma reunião árabe forneceu à Síria um novo prazo, até domingo, para assinar um protocolo sobre o envio de observadores e evitar sanções, anunciou o primeiro-ministro do Qatar.
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Em jeito de ultimato, a Liga Árabe dá 24 horas a Bashar al-Assad para pôr um ponto final na repressão violenta e deixar entrar uma equipa de observadores internacionais na Síria.
Da reunião deste sábado, que juntou diversos ministros árabes dos Negócios Estrangeiros em Doha, saiu também o corte para metade de todos os voos de e para a Síria. Uma redução que vai avançar já a 15 de Dezembro caso o presidente do país não ceda.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro do Qatar que avançou ter sido também aprovada a interdição imposta a 19 responsáveis políticos ligados ao presidente, que passam a estar proibidos de viajar para os países árabes.
Foi ainda aprovado o congelamento dos bens destes dirigentes de topo.
Este pacote de medidas surge num crescendo de pressão da comunidade internacional. EUA e Turquia garantiram, este sábado, ter perdido a paciência com Damasco.
Ainda assim, até agora Bashar al-Assad não cedeu a nenhum dos ultimatos e criticou o pedido de entrada de observadores internacionais.