Chegou na quarta-feira aos Estados Unidos e não tem poupado nas mensagens. Barack Obama elogiou-lhe a generosidade de espírito e o papel na reconciliação do país com Cuba. Francisco lembra as alterações climáticas, os problemas da imigração e a pedofilia na Igreja.
Corpo do artigo
Depois de ter focado o discurso na Casa Branca, na quarta-feira, na questão das alrterações climáticas e na imigração, o papa Francisco continua a aproveitar a viagem aos Estados Unidos para chamar a atenção de temas delicados.
Francisco pediu aos bispos norte-americanos, reunidos na catedral de São Mateus em Washington, que os "crimes" de pedofilia que abalaram a igreja dos Estados Unidos "nunca mais se repitam".
"Sei como está marcada em vocês a ferida dos últimos anos e acompanhei-vos no vosso generoso envolvimento para ajudar as vítimas (...) e contínuo trabalho para que estes crimes nunca mais se repitam", disse.
Pediu ainda aos bispos para acolherem "sem medo" os imigrantes da América Latina porque isso vai enriquecer tanto os Estados Unidos como a Igreja católica. "Como como um pastor do sul", disse o papa argentino, "sinto necessidade de vos encorajar".
Os imigrantes da América Latina representam cerca de 40% dos católicos no país e têm estado no centro do debate político, sobretudo entre os candidatos à nomeação republicana para as presidenciais de 2016.