A oficial de justiça norte-americana volta assim às notícias, depois de ter chegado a estar presa por, invocando a autoridade de Deus, não dar assento a matrimónios de pessoas do mesmo sexo.
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O encontro com o papa Francisco aconteceu na passada quinta-feira, em Washington. Kim Davis e o marido foram discretamente levados até à embaixada do Vaticano e foram recebidos pelo líder da Igreja Católica. Ontem, ela resumiu em entrevista à cadeia de televisão ABC o que aconteceu durante esses 15 minutos.
"Eu estendi-lhe a mão e ele agarrou-a. Depois abraçomo-nos e ele disse: obrigado pela sua coragem. Eu estava a chorar, tinha lágrimas nos olhos. Eu não sou ninguém, portanto foi deveras marcante ele ter querido conhecer-me e encontrar-se comigo".
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Em declarações ao New York Times, o advogado de Kim Davis deu outros pormenores sobre o encontro. O artigo lembra que já tinha havido notícias sobre o assunto, mas que quando confrontado com elas o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, disse: "Não nego que ele tenha acontecido, mas não tenho qualquer comentário a fazer.
De acordo com o advogado da oficial de justiça, que trabalha numa pequena localidade do Kentuchy, a audiência com o papa foi promovida e organizada por funcionários da Santa Sé.
Kim Davis foi notícia há algumas semanas por insistir em não passar certidões de casamentos gay. A reiterada desobediência à lei e às ordens dos tribunais chegou a valer-lhe cinco dias na cadeia.