O Paquistão precisa da ajuda da comunidade internacional para combater «o terrorismo», declarou o primeiro-ministro paquistanês, pedindo ainda ao Ocidente para deixar de divulgar «mensagens negativas» sobre o país.
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«A segurança e a luta contra o extremismo ou o terrorismo não é uma missão de uma única nação», afirmou Yousuf Raza Gilani em Paris, três dias depois da morte de Osama Bin Laden, abatido numa operação militar norte-americana nos arredores de Islamabad.
«Precisamos de uma estratégia cada vez mais global para combater o terrorismo. Precisamos do apoio do mundo inteiro», acrescentou o chefe do Governo paquistanês, sublinhando que o terrorismo afecta «toda aquela região e o mundo».
Assegurando que o Governo de Islamabad está a lutar contra o terrorismo, o problema "número um" do Estado paquistanês, e que o país já «pagou um preço muito alto», o primeiro-ministro garantiu que esta postura «não é só para [ajudar] o Paquistão, mas para a paz, a prosperidade e o progresso do mundo inteiro».
Yousuf Raza Gilani, que se encontrou terça-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Alain Juppé, e deverá estar hoje com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu ainda aos líderes ocidentais para não divulgarem «mensagens negativas» sobre o Paquistão.