As autoridades do Sul do Sudão entendem que este referendo é um «momento histórico», opinião partilhada pelos EUA que falam no «princípio de um novo capítulo na história» do país.
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As autoridades do sul do Sudão referiram, este domingo, que o primeiro dia de referendo para a independência desta região estava a ter uma participação «muito forte» e que a situação estava «calma».
«Trata-se de uma participação que nunca vimos antes, mesmo durante as últimas eleições», afirmou Chan Reen, vice-presidente da comissão referendária, sobre este referendo no qual deverão participar cerca de quatro milhões de eleitores.
O presidente desta região semi-autónoma do Sudão, Slava Kiir, depois de ter votado, considerou que este referendo marca um «momento histórico que os sudaneses do sul esperavam» isto depois de uma guerra civil de 20 anos, que terminou em 2005, que fez dois milhões de mortos.
O senador norte-americano John Kerry, que acompanha este referendo em Juba, a capital do Sudão do Sul, lembrou também que este é um «princípio do novo capítulo na história do Sudão», capítulo que classificou de «muito importante».
«Estou cheio de esperança. É formidável ver Salva Kiir votar hoje. É o culminar de negociações difíceis e de muitos obstáculos que têm de ser levantados», acrescentou este antigo candidato presidencial norte-americano.