Depois do encontro dos líderes dos 27, Passos Coelho falou em progressos nas reuniões de hoje, mas reconheceu porém que as grandes decisões ficaram adiadas para a próxima cimeira.
Corpo do artigo
Em conferência de imprensa, depois do Conselho Europeu que decorreu em Bruxelas, o primeiro-ministro afirmou estar «mais optimista hoje do que antes de aqui ter chegado ontem porque vejo que houve progressos ao nível do Ecofin, que nos permitirão seguramente, entre esta cimeira e a próxima de quarta-feira, progredir de modo a tornar mais operacionais as nossas decisões».
Ainda assim, Passos Coelho considerou que os líderes europeus demoraram «demasiado tempo a dar operacionalidade às decisões que tínhamos tomado», justificando que «a situação financeira se degradou durante este período, porque de Julho a finais de Outubro vão vários meses em que diversos países se tornaram alvo de maiores fragilidades e vulnerabilidades.
«Portanto, o que gostaríamos era que estivéssemos já em condições de ver todas as decisões que tomamos em Julho a poderem ter efectividade de implementação já, para que toda a Europa a 17 não se tivesse vulnerabilizado tanto quanto aconteceu até este período», referiu.