Um relatório do Pentágono reconhece que a admissão de militares homossexuais no Exército, em vigor há oito meses, não teve qualquer impacto no estado de prontidão ou na coesão das tropas norte-americanas.
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"Don't ask, don't tell" foi a política seguida durante vários anos pelos Estados Unidos.
Agora, oito meses depois da revogação da lei que entrou em vigor em 1993, e que apenas permitia homossexuais ou lésbicas no Exército desde que a orientação sexual não fosse revelada, o Pentágono vem confirmar que as mudanças na moral, no comportamento ou na coesão demonstrada dentro das unidades militares, não mudou e que não há razão para preocupações.
Apoiado num relatório, o secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta, já disse que os dados apontam para que não existam quaisquer indícios de consequências negativas da abolição da lei.
Uma visão que é também partilhada pelo comandante da Primeira Divisão do Exército, o general Martin Dempsey, que diz não ter encontrado qualquer efeito negativo na ordem ou disciplina militar.
As considerações sobre a matéria acontecem não muitas horas depois de Barack Obama ter sido o primeiro presidente norte-americano a declarar-se a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.