O restabelecimento prevê três fases para prevenir contágios. Apenas seis mil sauditas e residentes no país por dia poderão fazer a peregrinação.
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Peregrinos muçulmanos regressaram este domingo a Meca, na Arábia Saudita, sob fortes medidas de prevenção por cauda da pandemia, após um hiato de sete meses em que a peregrinação menor esteve suspensa, devido à pandemia.
Em pequenos grupos controlados por funcionários para garantir o cumprimento das regras, os peregrinos puderam fazer o 'tawaf' - sete voltas à Caaba, construção cúbica que fica no meio do pátio da Grande Mesquita de Meca.
As autoridades sauditas decidiram retomar este domingo a 'umra', a peregrinação menor que pode ser realizada o ano inteiro e que tinha sido suspendida em março.
O restabelecimento da 'umra' prevê três fases para prevenir contágios. A partir deste domingo, apenas seis mil sauditas e residentes no país por dia poderão fazer a peregrinação.
Esses seis mil peregrinos serão divididos em grupos de 12 por forma a garantir o distanciamento físico, durante as voltas à Caaba.
Numa segunda fase, que começará em 18 de outubro, a lotação será aumentada para 75%, até cerca de 15 mil peregrinos, sendo que na terceira etapa, a partir de 1 de novembro, será alargada a 100% e permitida a entrada a fiéis de dentro e fora da Arábia Saudita.
Os países de origem dos fiéis permitidos para a peregrinação serão selecionados pelo ministro da Saúde, de acordo com a evolução da pandemia de Covid-19.
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