Depois do encontro, em Bruxelas, Durão Barroso, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho sublinhou que Portugal tem todas as condições políticas para cumprir o que a "troika" impõe.
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O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, manifestou esta manhã, em Bruxelas, a intenção de Portugal honrar os compromissos que tem com as instituições internacionais.
«Portugal está muito reconhecido por ter tido da parte dos seus parceiros a ajuda que necessitiva num momento importante. Somos um país profundamente empenhado na construção europeia e não esquecemos esta ajuda que nos foi prestada», afirmou.
«Sabemos que ela constitui, de certa forma, um encargo para todas as democracias europeias mas não descansaremos enquanto não podermos devolver com trabalho e resultados a confiança que em nós depositaram», acrescentou Passos Coelho garantindo uma «colaboração muito próxima com as instituições europeias e o FMI para que este programa resulte e seja um sucesso».
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, assegurou que o executivo comunitário está «aberto» à reprogramação de alguns dos fundos estruturais para Portugal, caso o Governo português assim o solicite.
«Se pudermos, através dos fundos estruturais, dar alguma ajuda para o relançar do crescimento [de Portugal], com certeza que o faremos. E se o Governo português também quiser algum apoio de assistência técnica em termos de destacamento de alguns dos nossos peritos nalgumas áreas, com certeza que poderemos encarar essa hipótese, e eu posso dizer até que já estamos a discutir em concreto algumas dessas possibilidades», sublinhou Durão Barroso.